domingo, 14 de setembro de 2008


Charlton Heston e Rex Harrison interpretam duas das personalidades mais marcantes da Renascença neste drama histórico baseado no best-seller de Irving Stone ambientado no início do Século XVI. Quando o Papa Júlio II (Harrison) encomenda a Michelangelo (Heston) a pintura do teto da Capela Sistina, o artista recusa a princípio. Virtualmente forçado por Júlio a fazer o trabalho, ele acaba por destruir sua obra e foge de Roma. Quando recomeça a pintura, o projeto se torna uma batalha de vontades alimentada pelas diferenças artísticas e de temperamento que são o ponto central deste filme. Indicado ao OSCAR de Melhor Fotografia e também citado como um dos melhores filmes do ano pelo National Board of Review, AGONIA E ÊXTASE é uma fantástica dramatização da luta por trás de uma das maiores obras-primas do mundo. Tanto a história quanto o filme são tocantes e fascinantes.
;)

Cia para todos os momentos...
Indispensável: Bitter Sweet Symphony
;)


Grande mestre do realismo, Eça de Queiróz conseguiu descrever exatamento a sociedade em seu tempo... e sua grande obra Primo Basílio, foi adaptada ao cinema há pouco tempo...

São Paulo, 1958. Luísa (Débora Falabella) é uma jovem romântica e sonhadora que é casada com Jorge (Reynaldo Gianecchini), um engenheiro que está envolvido na construção de Brasília. Um dia Luísa reencontra Basílio (Fábio Assunção), seu primo e também sua paixão de juventude. Quando Jorge é chamado a trabalho para Brasília, Luísa fica em casa apenas com a companhia das empregadas Juliana (Glória Pires) e Joana (Zezeh Barbosa). Basílio passa a visitá-la frequentemente, conquistando-a com as histórias de suas viagens. Logo as saídas de ambos viram fofoca na vizinhança. Até que Juliana encontra as cartas de amor trocadas entre os primos e, de posse delas, passa a chantagear Luísa para conseguir uma generosa aposentadoria.


O filme foi inspirado na obra de Queiróz, adaptada a realidade de São Paulo, ao invés de Lisboa, mas conseguiu atingir uma obra de qualidade. O filme mereceu seus aplausos.





Cao Hamburguer superou expectativas ao emocionar o público com uma das melhores obras do cinema nacional brasileiro. O roteiro levou 4 anos até ser concluído. Tem o toque maravilhoso de Cao, que já havia feito Castelo Rá-tim-bum. Foi super premiado em diversas categorias...

* Ganhou 3 prêmios no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção de Arte. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Caio Blat e Germano Hault), Melhor Atriz Coadjuvante (Simone Spoladore), Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição - Ficção, Melhor Fotografia e Melhor Som.

* Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Cinema Latino-Americano de Huelva.

* Ganhou o Troféu Redentor de Melhor Filme - Júri Popular, no Festival do Rio.

* Ganhou 4 troféus no prêmio da Academia Brasileira de Cinematografia, nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Som e Melhor Edição.

* Ganhou 2 prêmios no Prêmio ACIE de Cinema, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Ator (Michael Joelsas) e Melhor Fotografia

* Ganhou 5 prêmios do Prêmio Fiesp/Sesi-SP do Cinema Paulista, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Germano Haiut), Melhor Atriz Coadjuvante (Daniela Piepszyk) e Melhor Direção de Arte.

O filme se passa em 1970...
Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda e serem perseguidos pela ditadura, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.


Um filme capaz de tocar lugares que muitas vezes não se quer lembrar...
Tem uma voz rouca, doce, e capaz de tocar os lugares mais sombrios e iluminar...
Chris Garneau.

Dispensa comentários... ou merece todos.

;)